sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Clássicos Arrepios

Sim, leitores, sim. Nosso dia chegou, é hoje. Dia das Bruxas! Halloween, Samhain, Dia de Todos os Santos, não importa o nome, é especial. A passagem do ano celta é para mim tão importante quanto o ano novo romano, aquele que comemoramos normalmente, pois, como alguns talvez já saibam, sou uma grande admiradora da cultura celta e das tradições gringas de Halloween. É dia de comemorar a cultura do terror, das histórias de suspense que tanto ouvimos quando crianças. Hoje é o dia de usar a criatividade em níveis assombrosos e também de celebrá-la. 
Para tornar esse dia mais especial ainda, planejei um dos melhores posts que poderei fazer no Nobre Black. Portanto, vamos todos abraçá-lo. Coloquem seus braços em volta da tela, isso mesmo. Você está prestes a ler uma lista dos meus filmes clássicos de terror favoritos! 
Há quanto tempo estou devendo esse texto para a sociedade? 
Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Apresentarei os filmes em ordem de amor, sendo o primeiro o mais amado de todos e assim segue.

Drácula


Sabe aquele filme que termina e você pensa "como demorei tanto para assistir..."? Pois é, aconteceu comigo ao terminar a primeira versão de Drácula, de 1931. Béla Lugosi é tão harmônico no papel do protagonista que não consigo enxergar a figura histórica do Drácula com outra aparência. É ele, e mais ninguém. Nasceu para o papel! Todos que se interessam por filmes de terror e suspense precisam assistir, é provavelmente uma das maiores referências do cinema.


Os Garotos Perdidos


Anos 80! É isso que você precisa saber para estimular dentro de você a vontade de ver essa maravilha. A trilha sonora é incrível, Kiefer Sutherland como líder do clã de vampiros é incrível (tenho certeza que se eu fosse adolescente em 1987 eu teria fotos dele como David, o vampiro, na parede do meu quarto). Esqueçam Crepúsculo e Vampire Diaries. Os Garotos Perdidos é o melhor filme adolescente de vampiros roqueiros rebeldes. 


Entrevista com o Vampiro


Ok, Ana, vampiros de novo? Sim, vampiros de novo. Meus filmes favoritos de todos os tempos envolvem vampiros, muitos deles. Entrevista com o Vampiro é adaptação da história de Anne Rice, e não sei como sobrevivi antes sem ver Tom Cruise e Brad Pitt nesses papeis. Gosto do filme e da história pois refletem a realidade vampiresca sem frescuras, são criatuas selvagens que estão constantemente em busca do prazer em todas as suas formas.


A Orfã


De vampiros pulamos para crianças perversas, meu segundo tema favorito da lista. O roteiro de A Orfã é tão mas tão inesperado, com turning points de cair o queixo, que você fica semanas processando aquelas duas horas de mistério e maldade. Lembro que quando assisti indiquei o filme para todas as pessoas que eu conhecia. É minha referência para diversos trabalhos que faço na faculdade.


A Orgia da Morte


Vincent Price sendo maravilhoso, causando lágrimas em mim, o odiando e o amando simultaneamente. O filme me lembrou peças shakespeareanas, talvez pelo figurino e pela cenografia. É praticamente uma experiência psicológica, onde há uma figura vermelha (que representa provavelmente a peste vermelha, embora eu tenha confundido com o próprio diabo) assombrando. No final a figura revela-se e todos ficamos chocados.


A Bruxa de Blair


Poderíamos fazer um seminário discutindo os efeitos psicológicos e emocionais desse filme, causados pela ausência visual da entidade do mal presente na floresta. Quando vi pela primeira vez, fiquei indignada pelo fato de ter esperado o filme inteiro para ver a tal da bruxa, mas ela não aparece. Nem um fio de cabelo. Mais tarde, compreendi que sua ausência causa o dobro da tensão e do medo, fazendo-nos imaginá-la da pior maneira possível em nossas mentes. Ela assume nossos piores pesadelos, e é por isso que esse filme é genial. Bônus: os atores realmente ficaram isolados na floresta, e as elevações de nervosismo são reais.


M, o Vampiro de Dusseldorf


Este filme faz parte do movimento expressionista alemão, e não, não tem nada a ver com vampiros. O título original é apenas M, fazendo-me questionar o porquê dessa tradução. O filme conta a história de um serial killer cujas vítimas são crianças inocentes, sendo procurado pela sociedade alemã da época. Fiz uma análise estética da obra para a disciplina de Estética do Cinema, quem se interessar pode ler clicando aqui.


Brinquedo Assassino


Tudo bem, a saga é mais comédia do que qualquer outro gênero, mas eu amo tanto que precisava colocar na lista. Quando eu era criança tive que tomar remédio uma vez depois de assistir de tanto medo que fiquei. Mas, apesar do medo, lá no fundão eu amava demais. Chucky e Tiffany são figuras tão cômicas e tão épicas que, se eu não tivesse medo até hoje, colocaria-os na minha estante. E, quando nasce Glen, o filho extremamente sensível e bondoso, a família mais bizarra se completa. A saga possui três filmes apenas de Chucky, depois lançam A Noiva do Chucky e, por fim, O Filho do Chucky. Recentemente lançaram A Maldição de Chucky, mas ainda não vi. Gente, francamente, que franquia maravilhosa.


A Aldeia dos Amaldiçoados


Outro filme de crianças demoníacas na minha lista. O filme conta a história de uma cidade que, repentinamente, sob a força de algum poder misterioso, desmaia por um certo tempo. Quando acordam, dez mulheres estão grávidas e, nove meses depois, nascem crianças loiras, com inteligência avançada que não possuem nenhum tipo de emoção. A refilmagem de John Carpenter é tão boa quanto, porém com recursos, influências e estética dos anos 90.


La Frusta e il Corpo


Coloquei o nome original pois no Filmow está cadastrado como "Drácula, o Vampiro do Sexo" e, sinceramente, a pessoa que colocou esse título não assistiu o filme. Não tem nada a ver com vampiros e muito menos com o Drácula. Cristopher Lee interpreta um sádico que aterroriza sua família e, depois de ser encontrado morto, continua assombrando Nevenka, seu mozão. Caras, Cinquenta Tons de Cinza é freguês desse filme. Sim, são marcas de chicote nas costas da garota. Preparem-se, haha, quando vi a cena não quis acreditar no que meus olhinhos viam. Curiosos? Assistam!

Espero que meu post tenha inspirado em vocês o espírito do Dia das Bruxas! Desejo a todos um ótimo Halloween, se fantasiem e se divirtam!





quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O Segredo de Jim

Você pode relacionar a gravidez com milhares de metáforas dentro e fora do planeta Terra. Eu relaciono com o que tenho de mais latente em minha consciência, e isso envolve a forma esférica dos planetas do sistema solar e a capacidade de muitos deles de gerarem vida e mantê-las dentro de si. Até que essas vidas descobrem o irresistível poder da curiosidade e resolvem deixar sua comodidade esférica.
O que estou prestes a relatar é uma história verídica. Caso você tenha uma mente fechada o suficiente para não acreditar no desconhecido, pare exatamente neste parágrafo e não leia mais sequer uma palavra.

Ser astronauta não significa exatamente frequentar o espaço sideral semanalmente. Eu bem sei disso pois, sendo uma, nunca saí de nosso planeta. Mas Jim, meu marido, saiu. E, inexplicavelmente, deixou-me uma semana depois de retornar à Terra. Ninguém sabe o que de fato aconteceu lá em cima, mas dentro de mim acredito em alguma relação. Jim deixou-me esperando um filho seu, e por muitos meses achei que não conseguiria passar por essa fase delicada sendo uma mãe viúva.
Tudo piorou quando, em uma segunda-feira nublada e especialmente úmida, recebi uma ordem de despejo de nossa casa alugada. Aparentemente o senhorio não queria mais alugar a casa e eu tinha quatorze dias para me mudar. De acordo com a lei, ele podia fazer isso sem se justificar, e obviamente foi o que ele fez.
O único lugar que me restava como destino agora era o apartamento de minha irmã do outro lado do país. Fiz minhas malas, expliquei a situação para o bebê - isso é muito importante, eles entendem - e pegamos um trem para nossa nova vida.
Minha irmã, que era advogada, não se conformou. Ela fez questão de tentar reverter a situação, mas o tempo passou e conseguimos um belo nada. Três meses depois, já instalada no apartamento e com o bebê em meus braços, recebi uma carta extremamente peculiar.

"Querida Daisy,


Quem lhe escreve é seu antigo vizinho Dwane. Faço-o pelo fato de ter notado algo muito estranho em sua casa alugada. Um mês depois de você ir embora, comecei a notar movimentos e luzes muito estranhas dentro da residência Observei com atenção durante algumas semanas, e os movimentos só se manifestavam à noite. Liguei para Jack e ele afirmou que não havia alugado a casa para mais ninguém e que eu estava louco. Mas juro, Daisy, por tudo, tem algo lá.
Certa noite vi uma silhueta muito alta e magra observando pela janela do segundo andar. Por favor não julgue-me um tolo, mas aquilo não parecia nada com um ser humano.
E as luzes... por Deus, todas as cores. Em algumas noites sou capaz até de escutar sons dos quais nunca ouvi em minha vida.
Achei que deveria saber, pois você e Jim moraram lá por bastante tempo.
Espero que esteja bem, você e o bebê.


Sinceramente, Dwane."

Li a carta milhares de vezes, muitas delas para minha irmã, que acusou meu vizinho de exageradamente criativo.

Por algum motivo eu acreditava nele.
Depois de refletir por um tempo, fiz uma mochila e deixei meu filho aos cuidados de minha irmã.
Cheguei em minha antiga rua justamente ao anoitecer, o que por um lado era bom e por outro era assustador. Toquei a campainha de Dwane, cuja casa era na frente da minha. Ele ficou surpreso ao me ver, tinha quase certeza de que eu o julgaria um louco, como todos os outros.Ele me deu espaço para entrar e logo estávamos parados na frente da janela de sua sala, com binóculos e luzes apagadas.
Não demorou muito para começar.
Eu vi. Figuras anormalmente esguias circulando pela casa iluminadas de tempos em tempos por clarões inexplicáveis.
Falei para Dwane que precisava ir até lá. Agora era ele que me acusava de louca, mas, por mais que se esforçasse, não mudaria minha decisão. Portanto decidiu, com muito receio, me acompanhar.


Atravessamos a rua a passos trêmulos, Dwane resmungando em meus ouvidos que deveríamos desistir e chamar a polícia. O ignorei.
Alcançamos a varanda e toquei a campainha. Como esperado, ninguém nos atendeu. Abri a porta devagar, estranhando o fato de estar destrancada. A escuridão nos impediu de início de reconhecer qualquer coisa, porém quando atingimos a cozinha, Dwane emitindo gemidos e resmungos, um clarão nos cegou. Só tive tempo de ver, por alguns segundos, todos em pé nos olhando com seus grandes olhos escuros, de uma altura superior a dois metros.

Acordei três dias depois no hospital local, sendo informada de que Dwane Foster encontrava-se desaparecido desde aquela noite perturbadora.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pimentas

A cada dia que passa vem crescendo dentro de mim a consciência ambiental e a importância da valorização da natureza. Desde que comecei a ler e estudar sobre Wicca entendi e percebi a presença de cada detalhe que a natureza nos oferece, mas que no nosso dia a dia passa batido. 
Por esse fato, venho tentando trazer a natureza para perto de mim. Já plantei feijões, acompanhando o processo desde o algodão até o plantio no vaso.
Agora, aproveitei que apareceu aqui em casa uma muda de pimenta e resolvi adotá-la. Para que ela sobrevivesse o máximo possível (sabemos que às vezes, por falta de conhecimento, as plantinhas acabam morrendo) pesquisei sobre o cultivo e decidi compartilhar com vocês. Não é difícil e estou otimista. Não faz isso comigo, pimentinha. Resista à esse mundo louco.


Cultivando pimentas em casa

Durante a minha pesquisa, drenei as informações mais importantes e relevantes. A primeira delas é que é possível cultivar a pimenta em um vaso ou direto na terra. Em ambos os casos, o solo deve ser fértil, leve e bem drenado. Deve ser regada três vezes por semana, pois o excesso de água pode ajudar na formação de doenças. Evitar adubos químicos e dar preferência a uma agricultura orgânica.
A exposição ao sol deve ser entre 4 a 6 horas por dia.

Devemos ter o cuidado na hora de plantar mais de uma muda em um vaso. Se ele for grande, não há problemas em plantar mais de uma. Mas se for pequeno, opte por apenas uma para que ela tenha espaço e cresça saudável.
Cuidado ao plantar vários tipos de pimenta num único vaso, pode haver polinização cruzada e as características do fruto mudam (cor, forma...).

Importante: se comprou mudas direcionadas à decoração não consuma a pimenta, pois pode ter grande quantidade de agrotóxicos. Só de encostar já pode causar irritação na pele. 
Recomendo que perguntem quando forem comprar a muda se ela pode ser consumida ou não, para garantir. No meu caso, não fui eu quem comprei, meu pai ganhou ela, então por precaução não consumiremos.

A pimenta nasce verde e, depois que amadurece, fica vermelho vivo ou até amarelo, roxo, laranja ou marrom, dependendo da espécie.













Vou aguardar e observar o crescimento da pimenta! Espero que esse post tenha inspirado vocês como me inspirou ao escrevê-lo. 
Até a próxima!

Fonte: Arteblog


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Algo para pensar

Venho querendo fazer esse post há muito tempo por vários motivos, e finalmente ele está sendo escrito na noite de hoje. Falarei sobre música clássica e como ela mudou e vem mudando minha vida desde quando comecei a dar atenção à ela. 
Comecei a ouvir quando estava na pré adolescência, ouvir aqui no sentido de realmente parar e escutar. É muito difícil para nós, jovens, pararmos para de fato ouvir a música, estamos sempre fazendo alguma coisa simultaneamente, mas o caso é que música clássica precisa de atenção.
Estou escrevendo sobre ela para tentar trazê-la um pouco mais perto de nós e desmistificar a má fama que tem perante os jovens. Não é música chata, pra falar a verdade, é exatamente o oposto.
A música clássica é a forma mais pura que o ser humano já criou para expressar seus próprios sentimentos, e a gente consegue sentir e imaginar muito quando paramos para ouvir. Ela estimula a criatividade e abre muitas portas para áreas culturais que nem imaginávamos. 
Ok, Ana, mas eu ainda acho chato. Não tenho vontade de ouvir.
Então eu recomendo que pare por aqui e vá escutar o que te dá prazer! Nunca faça nada que não esteja com vontade, não é assim que funciona. Música, literatura e outras formas de arte precisam de atenção, caso contrário entrará por um ouvido (ou olho?) e saíra pelo outro.
Agora, se você tem muita curiosidade mas não sabe por onde começar, eu posso ajudar.
Fiz uma lista das minhas 10 músicas clássicas favoritas, e elas são muito boas de ouvir. Melodias conhecidas que você provavelmente já ouviu em muitas trilhas sonoras.

Espero que com minha lista vocês entrem nesse maravilhoso mundo suave e estimulante da música erudita e não saiam mais!

1. O Lago dos Cisnes - Tchaikovsky


O Lago dos Cisnes possui quatro atos que são acompanhados pela música de Tchaikovsky. Essa é a parte que eu mais gosto. Descobri ela assistindo Drácula (1931), cuja abertura é acompanhada por essa música. Sempre quando escuto lembro do filme, que é outra obra de arte (Béla Lugosi!!!). Pretendo fazer um post especialmente para esse filme em algum momento de minha vidinha.

2. Peer Gynt  - Edvard Grieg


O nome completo é "Peer Gynt - Suite No. 1, Op.46 - I. Morning Mood".
Confesso que essa em especial me emociona mais do que o normal. Ela começa lenta, exatamente como o nome diz, em um clima matinal, imagino o dia nascendo. Lá por um minuto a música cresce e explode, e já estou em lágrimas. É, realmente, uma das mais bonitas que já ouvi. Se não for a mais.
Não consegui relacionar ela com nenhuma trilha sonora, apesar de ter quase certeza de ter ouvido ela em algum filme.

3. Dvorak: Serenade for Strings


Costumo escutar uma versão mais rápida, mas não consegui encontrar. Essa é bonita da mesma forma. 

4. Für Elise - Beethoven


Tenho certeza que essa todo mundo já ouviu e alguns até já tentaram tocar (tipo eu no piano virtual, me senti muito vencedora naquele dia).

5. Dança Húngara  n. 7 - Brahms


Bom, Brahms já foi e é constantemente trilha sonora de muitos, muitos filmes. Essa é uma das mais famosas.

6. O Quebra Nozes, Valsa das Flores - Tchaikovsky


Outra muito popular, porém com a mesma profundidade e complexidade que as outras. Barbie e o Quebra Nozes, não adianta fingir, vocês já assistiram (meninas...e meninos talvez).

7. Vienna Blood - Strauss


Essa é uma das primeiras que me encantou, ela me lembra muito aquelas cenas românticas dos desenhos animados da Disney. Nunca vou esquecer quando consegui reconhecer ela no filme do Sherlock Holmes. O legal de ouvir é que a gente começa a reconhecer nas trilhas! 

8. Tocata e Fuga - Bach


Ok, na lista de uma pessoa dramática como eu não poderia faltar essa. Um dos filmes que eu amava quando era criança (não lembro porque, acho que eu gostava do mistério) era O Fantasma da Ópera. Tinha uma cena que ele tirava a máscara e eu adorava. Vai entender. É uma história muito bonita, de qualquer forma. 

9. Rodrigo - Concierto de Aranjuez for guitar


É impossível ouvir essa música inteira e terminar sendo a mesma pessoa. É sério, não tem como. Vocês estarão mudados no final dela. 

10. Symphony no. 40 - Mozart


Para terminar, uma bastante conhecida! Não poderia terminar a lista sem colocar Mozart. São tantas, mas gosto dessa.

Espero que minhas escolhas tenham ao menos inspirado vocês! A música é parte importante das nossas vidas, e nunca é tarde demais para começar a ouvir novos estilos musicais. 
Até a próxima!






quarta-feira, 1 de outubro de 2014

La Mer

Inicio esse post com uma citação indireta do Dr. Paul Snelgrove, na qual ele diz que conhecemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que sobre nossos oceanos. Engraçado né?
Estamos sempre tão ansiosos por conhecimento intergaláctico que esquecemos do que está em nossos jardins. Segundo o Nacional Ocean Service, 95% do oceano é inexplorado, ou seja, não foi visto por olho humanos ainda.
Sim, isso é muita água. Muita, muita mesmo. Não sabemos quase nada sobre algo aparentemente corriqueiro, algo que já faz parte de nossas vidas mas mal conhecemos.
E é exatamente isso que me deixa hipnotizada. A ausência de conhecimento, o mistério que exala por cada onda que estoura nos litorais. 
Foi esse mistério e minha paixão por fantasia que estimulou em mim a vontade de fazer um curta sobre o oceano e seus mistérios.
Viajei para Fourt Lauderdale nas férias, e as águas lá são transparentes, dando-me a possibilidade de filmar a vida marinha. Construi o roteiro e filmei em partes, durante os dias que frequentava a praia.
O curta se chama "La Mer"e vocês podem assistir agora.



Posso dizer que foi uma das experiências mais incríveis da minha vida, estar envolvido em um projeto por conta própria!
Queria agradecer aos meus amigos Gabriela Maltz e Aislan por terem me ajudado nas dificuldades que encontrei para exportar o vídeo, hehe. Valeu galera!